O “Novo Normal” e seus desafios para os supermercadistas
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em março de 2020 que o mundo enfrenta a ameaça de outra pandemia, os supermercados têm sido uma das poucas empresas que nunca foram fechadas por serem consideradas como estabelecimentos/serviços essenciais.
A partir daí, a montanha-russa de informações desencontradas, a aceleração da transformação digital, filas, confusão, medo e incertezas na porta.
O novo normal dos supermercados ainda precisa lidar com os novos hábitos dos consumidores – mais digitais, mais conscientes e com menos dinheiro.
Deve também assumir a parte das vendas pela Internet de uma vez por todas e, o mais importante, deve permanecer onde as pessoas conhecem coisas novas, comparam marcas e têm prazer de frequentar.
Como quase todo mundo, independentemente do tamanho ou aparência, os supermercados passaram por grandes mudanças devido às convenções da Covid-19. De acordo com o Índice de Consumo de Supermercados (ICS) calculado mensalmente, de maio a outubro (de 2020), os consumidores do estado de Minas Gerais* se adaptaram bem às mudanças de hábitos e emoções de consumo.
Seguindo as novas normas de higiene e prevenção, o mercado precisa modificar os procedimentos de limpeza interna para melhor controlar a entrada dos clientes na loja e dar atenção especial à saúde dos colaboradores.
Porém, o setor supermercadista não precisa apenas se ajustar a esses aspectos. Uma das mudanças mais significativas diz respeito à digitalização dos supermercados. Quem não vendeu online até então viu a necessidade e urgência de agir desta forma.
Outras mudanças importantes notadas no setor é que o dinheiro impresso está sendo cada vez menos usado, seguindo até incentivos da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a disseminação do Covid-19.
Como resultado, o pagamento digital tornou-se a melhor escolha, promovendo ainda mais a digitalização da moeda.
*Local onde foi realizada a pesquisa.